A política agrícola brasileira enfrenta o desafio de garantir estabilidade e sustentabilidade durante os períodos entre safras, quando a produção diminui e os riscos aumentam. Nesse contexto, o Plano Safra tem se destacado como instrumento essencial para apoiar o setor agropecuário, especialmente com a crescente ênfase em práticas sustentáveis.
O Plano Safra 2024/2025, por exemplo, destinou R$ 400,6 bilhões para custeio, comercialização, investimento e industrialização, representando um aumento de 10% em relação ao ciclo anterior. Esse montante foi complementado por R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), totalizando R$ 508,59 bilhões, um marco histórico para o setor.
Além do volume recorde de recursos, o Plano Safra 2024/2025 reforçou o apoio a sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis.
Especialistas apontam que, para enfrentar os desafios entre safras, é necessário fortalecer políticas que garantam acesso a crédito, seguro rural e assistência técnica, além de incentivar a diversificação de culturas e a adoção de tecnologias que aumentem a resiliência das propriedades rurais.
A integração de políticas públicas que promovam a sustentabilidade e a estabilidade econômica no campo é fundamental para assegurar a segurança alimentar e o desenvolvimento rural no Brasil.