PIB do Brasil cresce 1,4% no 1º trimestre de 2025, impulsionado pela agropecuária

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PIB do Brasil cresce 1,4% no 1º trimestre de 2025, impulsionado pela agropecuária

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 1,4% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com os três meses anteriores, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (30). Esse desempenho foi impulsionado principalmente pela agropecuária, que apresentou uma expansão de 12,2%, atribuída a uma supersafra de soja favorecida por condições climáticas ideais .

No acumulado dos últimos 12 meses, o PIB brasileiro cresceu 2,9%, refletindo a resiliência da economia diante de desafios como juros elevados e inflação persistente.

Desempenho setorial

• Agropecuária: Com um crescimento de 12,2% no trimestre, o setor foi o principal motor da economia, beneficiado por uma colheita recorde de soja .
• Serviços: Responsável por cerca de 70% do PIB, o setor de serviços teve uma expansão modesta de 0,3%, sustentada por um mercado de trabalho ainda aquecido .
• Indústria: Apresentou uma leve retração de 0,1%, indicando estabilidade após períodos de crescimento nos trimestres anteriores .

 

Pela ótica da demanda

• Investimentos: A Formação Bruta de Capital Fixo, que mede os investimentos, cresceu 3,1%, sinalizando confiança do setor produtivo na economia .
• Consumo das famílias: Registrou alta de 1,0%, impulsionado por políticas de aumento do salário mínimo e expansão do crédito, mesmo com a taxa Selic elevada .
• Gastos do governo: Tiveram um crescimento marginal de 0,1%, refletindo uma postura fiscal mais cautelosa .

Perspectivas para o ano

Apesar do bom desempenho no início de 2025, o governo projeta uma desaceleração da economia nos próximos trimestres, com uma estimativa de crescimento anual de 2,4%, abaixo dos 3,4% registrados em 2024 . Analistas do mercado financeiro, consultados pelo Boletim Focus, preveem uma expansão ainda mais modesta, de 2,14% .

O cenário econômico permanece desafiador, com a taxa básica de juros (Selic) em 14,75%, o maior nível em quase duas décadas, o que pode limitar o crescimento nos setores mais sensíveis ao crédito .

Ainda assim, o resultado do primeiro trimestre demonstra a capacidade de recuperação da economia brasileira, especialmente diante de um setor agropecuário robusto e investimentos em alta.

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